-
Comentário Google +
-
Comentário Facebook
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
2 comentários :
“O Poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que ele escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as dores que ele teve
Mas só as que ele não tem.
E assim, nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.”
Fernando Pessoa
Mas a dor nem sempre rimada, cantada ou sorrida
A dor é fingida.
Esse coração que um dia, um Poeta declamou como sentido
Enganou quem nele quis crer
Quem nele acreditou eternos segredos, eternos amores
Jurados num sonho tão efémero quanto ele próprio...
É veneno que corroi as veias, bombeado por um coração de corda
Que entretem, chora e mata.
Por falar em estações e transformação, não poderia deixar de recomendar o filme asiático "primavera,Verão, Outono,Inverno... e Primavera"
http://www.asia.cinedie.com/spring-summer.htm
Muito interessante...
(se quiseres empresto)
beijos
até amanhã
CFernandes
Enviar um comentário