Convento de Cristo

A propósito das 7 Maravilhas de Portugal, gostaria de falar um pouco de uma das finalistas, que já visitei, por duas vezes e espero voltar lá mais umas quantas. Porque cada visita é uma descoberta! Estou a referir-me ao Convento de Cristo, em Tomar.
A minha primeira visita decorreu sobre um céu carregado de nuvens cinzentas e uma chuva forte, batida a vento. Nada disto deturpou a beleza do local! Para quem já lá esteve e sentiu a sua magia sabe do que estou a falar. Se o exterior já nos fascina, o interior leva-nos numa viagem pelo tempo. Sentimo-nos especiais, lá dentro, como se fizéssemos parte da sua longa e rica história.
Por lá passaram os Cavaleiros Templários, mais tarde os Cavaleiros da Ordem de Cristo e por fim os Monges Beneditinos. Por entre aquelas paredes, fortes e imponentes muitas histórias se escreveram, pelos corredores muitas conversas se trocaram.
Lembro-me do som da trovoada a aproximar-se e do Claustro Principal, lembro-me de olhar as gotas a caírem do céu com tanta intensidade que ao tocarem no chão se multiplicavam. A beleza do Claustro é eterna e por isso talvez considerada uma “obra prima universal”.
A Janela Manuelina, outra beleza deste magnífico monumento, exibe as armas de Portugal, a Cruz de Cristo, as Esferas Armilares… Repleta de significados, os nossos olhos dificilmente se desprendem da sua perfeição.
É sem dúvida uma das muitas Maravilhas de Portugal. Para quem já lá esetve, o regresso deverá ser uma promessa; Para quem nunca testemunhou tal beleza, não deixa de incluir o Convento de Cristo numa das suas viagens!
Um local onde a magia e a história se confudem!

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