O Mosteiro não me era totalmente desconhecido. Já passara por lá há alguns anos. Mas desta vez tinha a certeza que o iria olhar de uma forma diferente. Nós amadurecemos e connosco também a maneira de vermos o mundo à nossa volta.
O tempo continuou abafado… quase uma continuação dos últimos dias de Verão.
Desci a rua do Hotel até ao Mosteiro e reparei que junto á porta de entrada, já um “formigueiro” de turistas aglomerava-se em pleno entusiasmo.
Esperei um pouco, deixei a confusão desvanecer-se e entrei na Igreja do Mosteiro, a maior de Portugal. Quis saborear cada momento desta visita e por isso fui andando lentamente e observando as maravilhas que tinha perante mim.
Foi fácil imaginar os Monges de Cister deambulando pelas naves, absorvidos nas suas preces, ou a cantarem nas cerimónias religiosas.
Uma sensação de paz e serenidade envolveu o meu coração.
Quando dei por mim, estava junto do túmulo de D. Pedro I.
Rei, mas sobretudo homem protagonista da mais bonita e trágica história de amor de Portugal. Senti um misto de respeito e veneração por amor tão grandioso.
Os meus olhos procuraram o túmulo de D. Inês, aquela que depois de morta foi coroada Rainha de Portugal. Um acto único na história do nosso país. Um acto, fruto de uma veneração e amor sem limites. Ali, olhando os dois túmulos, tive a plena consciência que o amor dos dois jamais morrera.
Após esta deambulação por tão bela história, caminhei até à sala dos túmulos.
Os cantos gregorianos fundiam-se naquelas paredes frias que guardavam os túmulos medievais de D. Afonso II, D. Afonso IV, suas esposas e infantes. Observei-os rapidamente e mais rápido, ainda, deixei a sala. As minhas pernas tremiam e sentia dificuldade em manter uma respiração ritmada. Encostei-me à parede e tentei encontrar uma explicação lógica para o que sentira dentro da sala dos túmulos.
O tempo continuou abafado… quase uma continuação dos últimos dias de Verão.
Desci a rua do Hotel até ao Mosteiro e reparei que junto á porta de entrada, já um “formigueiro” de turistas aglomerava-se em pleno entusiasmo.
Esperei um pouco, deixei a confusão desvanecer-se e entrei na Igreja do Mosteiro, a maior de Portugal. Quis saborear cada momento desta visita e por isso fui andando lentamente e observando as maravilhas que tinha perante mim.
Foi fácil imaginar os Monges de Cister deambulando pelas naves, absorvidos nas suas preces, ou a cantarem nas cerimónias religiosas.
Uma sensação de paz e serenidade envolveu o meu coração.
Quando dei por mim, estava junto do túmulo de D. Pedro I.
Rei, mas sobretudo homem protagonista da mais bonita e trágica história de amor de Portugal. Senti um misto de respeito e veneração por amor tão grandioso.
Os meus olhos procuraram o túmulo de D. Inês, aquela que depois de morta foi coroada Rainha de Portugal. Um acto único na história do nosso país. Um acto, fruto de uma veneração e amor sem limites. Ali, olhando os dois túmulos, tive a plena consciência que o amor dos dois jamais morrera.
Após esta deambulação por tão bela história, caminhei até à sala dos túmulos.
Os cantos gregorianos fundiam-se naquelas paredes frias que guardavam os túmulos medievais de D. Afonso II, D. Afonso IV, suas esposas e infantes. Observei-os rapidamente e mais rápido, ainda, deixei a sala. As minhas pernas tremiam e sentia dificuldade em manter uma respiração ritmada. Encostei-me à parede e tentei encontrar uma explicação lógica para o que sentira dentro da sala dos túmulos.
(continua)
1 comentários :
Que delícia de viagem e tbém uma viagem ao tempo , o que eu adoro!
Beijinhos amiga e um ótimo final de semana.
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